A partir de uma iniciativa da UNESCO e ONU, instituída em 2015, comemora-se o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência em 11 de fevereiro.
As mulheres foram excluídas da educação formal durante muitas décadas, onde a justificativa era vinculada ao corpo feminino, acreditava-se que mulheres tinham menor capacidade intelectual e cognitiva.
Mesmo com várias dificuldades, muitas mulheres lutaram e conquistaram espaço na ciência.
Por isso, gostaríamos de homenagear elas, que sempre se destacaram e que estão se destacando ainda mais na situação atual que vivemos: Mulheres e Meninas da Ciência.
Confira algumas mulheres que desempenharam papel fundamental nas comunidades da ciência e tecnologia.
Johanna Döbereine
A mulher que revolucionou a agronomia mundial.
Se hoje o Brasil é o segundo produtor mundial de soja e tem carros movidos a álcool em vez de gasolina, é graças a Johanna Liesbeth Kubelka Döbereiner. Nascida na República Tcheca, a engenheira agrônoma migrou para o Brasil após a graduação e passou a desenvolver pesquisas sobre bactérias fixadoras de nitrogênio que podem metabolizar o elemento presente no ar e transformá-lo em um produto que as plantas conseguem absorver. Döbereiner morreu aos 75 anos em Seropédica, interior do Rio de Janeiro, onde vivia desde que se mudou para o Brasil.
Rosalind Franklin
Aos 31 anos, Franklin entrou para o laboratório de biofísica do King’s College. Lá, ao extrair fibras de DNA para uma análise com raios-X, descobriu que não havia apenas uma forma da molécula, e sim duas.
Jocelyn Bell
Em 1967, ao revisar os relatórios de monitoramento de quasares (massas de energia e luz maiores que estrelas), Jocelyn Bell Burnell notou uma série de pulsos que aparecia a cada 1,3 segundo.
Estes sinais vinham de estrelas de nêutrons, que transformam a energia rotacional em eletromagnética.
A descoberta revolucionou a astronomia, tendo sido utilizada inclusive para testar a teoria da relatividade.
Em 2018, a astrofísica foi premiada com o Breakthrough de Física.
Jane Cooke Wright
Jane Cooke Wright contribuiu para o desenvolvimento da quimioterapia.
Aos 48 anos, a médica foi indicada pelo presidente Lyndon Johnson para o Conselho Nacional do Câncer.
Marie Curie
Durante quatro décadas, ela pesquisou os efeitos da radiação. Costumava levar nos bolsos tubos de ensaio contendo material radioativo, que podem ter provocado o problema na medula.
Em 1903, tornou-se a primeira mulher a ganhar um Prêmio Nobel.
Em 1911, Marie Curie se tornou a primeira, e única mulher a ganhar um segundo Prêmio Nobel, desta vez o de Química, por conta da descoberta do rádio e do polônio.
Marie foi a primeira mulher a se tornar professora da prestigiada Universidade de Paris e a primeira mulher a concluir o Doutorado na França.
Feliz Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência!
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